Muito mais do que um ícone para a cultura da cuíca, Osvaldinho herdou o posto de autêntico símbolo do samba paulista, equiparando-se a nomes como Geraldo Filme, Henricão, Adoniran Barbosa e Germano Mathias, dos quais continua sendo um discípulo fiel. A passagem pelo conjunto Demônios da Garôa foi um importante acontecimento em sua ascensão artística, bem como a constante atuação em diversas frentes da Vai-Vai, sua escola do coração, por três vezes campeã com sambas de sua autoria, dos seis que ele teve a felicidade de cruzar a avenida sambando com a maestria digna de um genuíno mestre-sala. Sua trajetória é também marcada pela discografia que apresenta seu valioso trabalho autoral (num total de sete discos) e ainda pela grande contribuição à preservação da memória do samba em publicações como Batuqueiros da Paulicéia, do qual é coautor. Já o livro Sampa, Samba, Sambista, de Maria Aparecida Urbano, narra a vida desse grande artista de forma muito mais detalhada do que cabe na singela homenagem que prestamos aqui. Devemos ser gratos ao tempo por dar ao nosso mestre tamanha longevidade. Osvaldinho chega aos 80 anos de vida, mas há muito que seu nome já se tornou eterno. Viva Osvaldinho da cuíca! Viva o nosso mestre!
Intro
Bem vindo ao blog Cuiqueiros, um espaço exclusivamente dedicado à cuica – instrumento musical pertencente à família dos tambores de fricção – e aos seus instrumentistas, os cuiqueiros. Sua criação e manutenção são fruto da curiosidade pessoal do músico e pesquisador Paulinho Bicolor a respeito do universo “cuiquístico” em seus mais variados aspectos. A proposta é debater sobre temas de contexto histórico, técnico e musical, e também sobre as peculiaridades deste instrumento tão característico da música brasileira e do samba, em especial. Basicamente através de textos, vídeos e músicas, pretende-se contribuir para que a cuica seja cada vez mais conhecida e admirada em todo o mundo, revelando sua graça, magia, beleza e mistério.
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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
Osvaldinho da Cuíca - 80 anos
Muito mais do que um ícone para a cultura da cuíca, Osvaldinho herdou o posto de autêntico símbolo do samba paulista, equiparando-se a nomes como Geraldo Filme, Henricão, Adoniran Barbosa e Germano Mathias, dos quais continua sendo um discípulo fiel. A passagem pelo conjunto Demônios da Garôa foi um importante acontecimento em sua ascensão artística, bem como a constante atuação em diversas frentes da Vai-Vai, sua escola do coração, por três vezes campeã com sambas de sua autoria, dos seis que ele teve a felicidade de cruzar a avenida sambando com a maestria digna de um genuíno mestre-sala. Sua trajetória é também marcada pela discografia que apresenta seu valioso trabalho autoral (num total de sete discos) e ainda pela grande contribuição à preservação da memória do samba em publicações como Batuqueiros da Paulicéia, do qual é coautor. Já o livro Sampa, Samba, Sambista, de Maria Aparecida Urbano, narra a vida desse grande artista de forma muito mais detalhada do que cabe na singela homenagem que prestamos aqui. Devemos ser gratos ao tempo por dar ao nosso mestre tamanha longevidade. Osvaldinho chega aos 80 anos de vida, mas há muito que seu nome já se tornou eterno. Viva Osvaldinho da cuíca! Viva o nosso mestre!